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Colaboradores Muito Especiais

... por Sarah Caroline Ribeiro Pereira

O projeto Cultivar existe desde 2006, mas nem todos conhecem o trabalho desenvolvido pelos 29 colaboradores que produzem mudas de árvores nativas para recomposição da mata ciliar nas áreas de atuação da Cocamar. Eles trabalham quatro horas por dia na Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Maringá e têm todos os benefícios (e descontos) de um trabalhador comum: salário, férias, cesta básica, cartão alimentação etc. A única diferença é que esses colaboradores têm deficiência intelectual, o que não os impede de ter uma vida normal. Cleuza Ribeiro de Souza, 43 anos, por exemplo, é casada há três anos e leva uma vida normal.

Tem sua casa e faz questão de contar que casou de véu e grinalda. Eu casei de noiva e tudo. Primeiro casei no civil e depois meu primo fez o casamento.

O professor Diego Basto Buttenniller afirma que todos eles, depois que ingressam no projeto Cultivar, se desenvolvem de alguma forma, seja na descoberta de algum talento ou no próprio relacionamento interpessoal.

Quando eles chegaram aqui, mal conversavam com as outras pessoas, morriam de vergonha, hoje, já dão entrevista naturalmente, conta o professor, observando a reação deles enquanto uma equipe de TV fazia reportagem sobre o projeto. Victor Hugo Marmelo dos Passos, um dos diretores da Apae, complementa dizendo que o maior benefício social que o projeto proporciona não é nem o trabalho que eles realizam em si, mas a oportunidade de terem contato com outras pessoas durante as visitas e no próprio dia a dia, com o convívio entre eles.

Célio Roberto Moreira, 25 anos, está no projeto desde seu início e diz ter mudado muito desde que começou a trabalhar. Quando cheguei, eu era briguento. Depois que comecei a trabalhar aqui, vi que minha vida foi mudando. Hoje sou mais calmo, alegre. O que eu mais gosto nesse projeto é conviver e trabalhar com meus amigos e com o professor, que é como se fosse um irmão para mim, ele está sempre ao meu lado, principalmente nas horas tristes. Nós convivemos como irmãos aqui.

Para Luiz Gerônimo da Silva, 39 anos, a mudança foi mais radical. Ele conta que antes do projeto não tinha emprego e só queria saber de rua, então depois que ingressou no projeto tomou a iniciativa de ficar integralmente na Apae.  No primeiro dia que eu entrei aqui era para ficar de manhã, mas pedi para estudar de manhã na escola e ficar à tarde para trabalhar, porque, por exemplo, se eu só trabalhasse de manhã, nessa hora eu estaria em casa fazendo bagunça.

De manhã, Luiz trabalha na cestaria, ajudando a produzir cestas e outros artesanatos a partir de jornal. Ele conta que lá descobriu o talento para pintar: A professora não sabia que eu sabia pintar, daí ela fez um teste comigo e eu passei. Minha mãe comprou umas tintas para mim e quando eu estou em casa e fico nervoso, com vontade de quebrar tudo, pego meu quadro e meu papel de pintura e aquilo vai me acalmando, é uma terapia, conta.

Outro fato interessante é que pelo desempenho de Luiz, o professor o nomeou para ser um dos ajudantes. De aluno, virei professor. O Diego me ensinou a cortar grama, a plantar, a fazer repique direito e eu já ensinei a Cleuza a fazer um pouquinho.

O principal benefício para Jaqueline Almagro Xander, 19 anos, conta que o fato de receber um salário mensal mudou completamente sua vida. Eu ficava em casa, dependia do dinheiro da minha mãe. Agora eu compro minhas coisas com meu dinheiro. Minha mãe gosta muito que eu trabalho aqui. Já comprei uma bota, celular, câmera digital e agora estou querendo comprar meu computador, com a ajuda dela. Jaqueline afirma que gosta muito do que faz, mas confessa que seu sonho é ser veterinária. Gosto muito de animais, lá na minha cidade, em Floresta, tem muitos animais que vivem na rua, dá muita dó.

O trabalho desses colaboradores dedicados já produziu mais de 100 mil mudas e garantiu, por meio do projeto Cultivar, o Prêmio Mérito Fitossanitário que vai para a lista de conquistas da cooperativa e para o sorriso de cada um dos 29 homens e mulheres que dia a dia lutam para superar desafios e levar um vida normal, sem deixar nunca de sonhar. Uma frase que meu avô deixou para mim é: ‘nunca desista de seus sonhos; sonhar é bom, mas tem de acreditar’, afirma Célio que sonha um dia poder trabalhar na Cocamar como ensacador.

O Projeto Cultivar, além de envolver a Cocamar e a Apae, conta com a parceria do IAP (Instituto Ambiental do Paraná), Sema (Secretaria Estadual do Meio Ambiente) e PEM (Penitenciária Estadual de Maringá).

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